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17/07/2024 às 14h02

Redação

Campo Grande / MS

Tubarão mais velho do mundo pode ter a chave para a longevidade humana
O tubarão-da-groenlândia pode viver até 400 anos. Como? A ciência busca a resposta que pode nos ajudar a viver mais
Tubarão mais velho do mundo pode ter a chave para a longevidade humana
Foto Shutterstock/Dotted Yeti

Desde tempos antigos, o desejo de prolongar a vida tem levado a humanidade a explorar todos os cantos do conhecimento em busca do segredo da longevidade. Uma possível resposta para este mistério pode estar em um dos animais com maior expectativa de vida do mundo: o tubarão-da-groenlândia.


Esta espécie, que pode alcançar os 7 metros de comprimento e pesar 1,5 toneladas, habita os oceanos Ártico e Atlântico Norte e vive até os 400 anos, alimentando-se de salmões, enguias, focas e ocasionalmente ursos polares.


A ciência ainda não tem uma explicação concreta de como essa espécie pode viver tanto tempo. No entanto, um novo estudo nos aproxima mais de entender e desvendar o segredo desses animais, que talvez possa ajudar a prolongar a expectativa de vida humana.


Detalhes sobre as descobertas da pesquisa foram apresentados durante a Conferência Anual da Sociedade de Biologia Experimental e divulgados pelo Business Insider.


A pesquisa sobre o envelhecimento dos tubarões-da-groenlândia ainda está em estágio inicial e distante de aplicação direta aos humanos. No entanto, o futuro das investigações pode oferecer algumas respostas concretas.


Ewan Camplisson, um dos pesquisadores do estudo, destaca a complexidade do processo de envelhecimento, que envolve não apenas mudanças metabólicas, mas também erros genéticos, instabilidade de proteínas e outros aspectos. Ele sugere que os tubarões podem revelar informações valiosas nessas áreas de estudo e pretende continuar investigando as enzimas metabólicas.


Apesar de viverem por séculos, os tubarões-da-groenlândia enfrentam desafios de sobrevivência devido às rápidas mudanças ambientais. Considerados “Quase Ameaçados” pela União Mundial para a Conservação da Natureza, esses predadores podem não conseguir se adaptar suficientemente rápido às mudanças climáticas, poluição marinha e outras pressões ambientais, alerta Camplisson.

FONTE: Nayra Teles

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