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Cientistas buscam de forma quase implacável planetas que sejam semelhantes à Terra. Além disso, poder ajudar a revelar alguns segredos sobre a formação do nosso planeta, locais com condições parecidas com a nossa casa podem significar a existência de vida extraterrestre e até revelar qual será o nosso futuro. Neste sentido, pesquisadores acabaram de fazer uma descoberta impressionante.

Terra pode não ser completamente destruída quando o Sol morrer

As anãs brancas são o que estrelas como o Sol se transformam quando morrem. Eles ficam sem combustível de hidrogênio para se fundir em seus núcleos e se tornam menos estáveis, inchando até um tamanho enorme.

Eventualmente, a estrela ejeta seu material externo e o núcleo entra em colapso. Todo este processo forma a chamada anã branca, que, um dia, vai esfriar até atingir a escuridão completa.

Durante este período, a atmosfera externa da estrela pode se expandir para centenas de vezes seu tamanho inicial. Algumas projeções do futuro do Sol, que deve iniciar este processo em cerca de 5 bilhões de anos, apontam que ele poderia “capturar” Marte, Mercúrio, Vênus e a Terra.

A ciência não sabe ao certo o que isso significaria para o nosso planeta. Uma das possibilidades é a destruição total dele. No entanto, a nova descoberta mostra que é possível que a Terra fique orbitando esta nova anã branca.

Planeta orbita uma anã branca

• Uma equipe liderada pelo astrônomo Keming Zhang, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, usou uma técnica chamada de microlente para localizar um planeta semelhante à Terra.


• Ele tem cerca de 1,9 vezes a massa do nosso planeta e orbita uma estrela a cerca de duas vezes a distância entre a Terra e o Sol.


• O grande problema é que essa estrela é uma anã branca, o que significa que qualquer vida que possa ter existido no exoplaneta foi destruída.


• No entanto, os cientistas afirmam que a descoberta pode revelar o futuro do nosso planeta, uma vez que o Sol também se transformará em uma anã branca quando morrer.


• As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Astronomy

FONTE: Alessandro Di Lorenzo