28/10/2024 às 10h11
Redação
Campo Grande / MS
Como é mesmo o refrão da música – música? – da Jojô Maronttinni (me pergunto sempre o porquê dessas consoantes duplas), ex-Jojô Toddynho: “Que tiro foi esse?”. Se bem que há coisa mais atual: “Que show da Xuxa é esse?”
Como dizem em Minas Gerais, “vou te contar procê”: os 7×1 da Alemanha sobre o Brasil, na Copa de 2014, foram meros 1×0 se comparados à gongada que o PT levou neste domingo, 27, no segundo turno das eleições municipais de 2024.
O Partido dos Trabalhadores apanhou feito um cão sarnento, sendo praticamente sepultado da chefia do executivo das capitais do Brasil. Na região norte, dos sete estados, o partido do mensalão não levou uma. Foi de 7×0, portanto.
Nocaute histórico
Na região nordeste, dos nove estados, o partido do petrolão só venceu em Fortaleza, no Ceará, e por uma margem ridiculamente diminuta, apenas 0,76%. No centro-oeste, em três estados, nenhuma capital. Depois do 8×1 no NE, um 3×0 no CO.
Eu fui um péssimo aluno, mas sempre gostei de português e geografia. Ainda bem. Estou escrevendo no O Antagonista e lembrando de cor as regiões do país. Faltam duas: sudeste e sul. Vamos a elas, pois a situação petista não é melhor.
No sul, dos três estados, como no centro-oeste, nenhuma prefeitura. No sudeste, outra surra com o placar em branco: quatro estados e nenhuma vitória. Se alguém perdeu as contas, eu lembro. Das 26 capitais de estados brasileiros, o PT só venceu em uma.
Coma profundo
Brasília não é estado; é o Distrito Federal. E não tem prefeito; tem governador. E não é do PT, tampouco. Nem mesmo no berço do petismo, o ABCD paulista, melhor sorte assistiu aos “trabalhadores”: perderam nas quatro cidades.
O Partido dos Trabalhadores é uma legenda velha, mofada, retrógrada. Seus líderes, notadamente o presidente Lula e a presidente nacional Gleisi Hoffmann, idem. Pior. Jamais permitiram a renovação de seus quadros.
O lulopetismo colhe, agora, o que plantou durante décadas. O eleitor médio brasileiro mudou. Não quer apenas estudar, para conseguir um emprego com carteira assinada, passar a vida ganhando mal em uma mesma empresa e se aposentar recebendo um mixaria.
Fundo do poço
O brasileiro médio quer progredir e ascender social e financeiramente. Quer consumir, viajar, estudar fora do país, empreender, fazer a própria vida e não depender do Estado e de políticas assistencialistas para viver dignamente.
Ou seja, tudo o que o lulopetismo – e as esquerdas em geral – demonizam e pregam o contrário. Lula não passa um dia sem atacar os empresários – publicamente, é claro, porque, no privado, sabemos que é “só love, só love”. Eita, que tô cheio de música velha na cabeça hoje.
A direita tem uma chance única, a partir de 2025, de assumir o poder por décadas. Basta abandonar a agenda identitária inútil, que só serve a populistas e oportunistas como Pablo Marçal e Jair Bolsonaro, e abraçar o desenvolvimento econômico sustentado.
FONTE: Ricardo Kertzman
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