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08/05/2021 às 19h06

Redação

Campo Grande / MS

Aranhas "gigantes" assustam moradores de bairro nobre em BH
"Aterrorizante", diz a moradora que encontrou no banheiro o aracnídeo do tamanho de uma mão adulta, no bairro Buritis
Aranhas
Foto Divulgação

Foi no momento em que retirava a filha de um ano do banho que a gerente comercial Renata Viol de Barros, de 37 anos, avistou a aranha que media, segundo ela, tamanho "jamais visto antes" pela família.


O aracnídeo estava no canto do espelho do banheiro do apartamento que fica no oitavo andar de um prédio no bairro Buritis, área nobre da região Oeste de Belo Horizonte.


 Ela [a aranha] tinha praticamente o mesmo tamanho de uma mão adulta aberta.


Renata de Barros contata que viveu minutos de tensão com a família. Eles ligaram para o Corpo de Bombeiros e, ao passar as características por telefone, a atendente alertou para a chance de se tratar de uma aranha armadeira, uma das mais venenosas entre as que vivem no Brasil. Os agentes, no entanto, não realizavam a captura.


Renata tentou contratar uma empresa de dedetização, mas sem sucesso. A solução foi montar um "esquema de guerra" com o marido, o relações públicas Eduardo Barros, de 38 anos, para capturar o aracnídeo que, segundo Renata, era marrom, tinha pelos pelo corpo e patas dianteiras duplas.


"Pensamos em capturá-la e evitar matá-la, mas não era possível porque ela estava no alto. Tinha chances de ela pular em nós ou fugir. Fechamos todas as portas, meu parido pegou a vassoura e eu peguei um vidro de inseticida. Acertamos ela várias vezes e, ainda assim, não morria. Foi aterrorizante, mas tivemos que manter a calma e o sangue frio para não assustar a nossa filha que estava em casa".


Riscos


A família ficou assustada com a presença do aracnídeo no apartamento localizado no oitavo andar. Renata e o marido acreditam que ele pode ter saído de uma mata próxima ao prédio ou de uma obra abandonada na região.


Após analisar as imagens a pedido do R7, Richard Torres, pesquisador do setor de aracnologia do departamento de zoologia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) constatou que a aranha encontrada no local é da espécie Phoneutria sp. Ou seja, de fato, é uma armadeira, conforme previsto pelos bombeiros. Os reflexos da picada varia de pessoa para pessoa, mas pode ser mais grave em crianças.


"Existem apenas duas famílias de aranhas que não são venenosas. Temos que ficar em alerta com quatro grupos que são mais perigosos para os humanos: a armadeira, viúva-negra, aranha-marrom e caranguejeiras".


Segundo especialistas, a picada de uma aranha armadeira pode causar dor, inchaço e vermelhidão na pele, além de poder provocar aceleração cardíaca, aumento de pressão, vômito e diarreias.


Renata e o marido descartaram a aranha após matá-la. Torres sugere que, sempre que possível, é importante capturá-la e enviar para estudos e para, no caso de picadas, ajudar os médicos a identificar o medicamento mais adequado.

FONTE: Portal R7

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