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Economia

30/11/2021 às 09h43

Redação

Campo Grande / MS

Desemprego recua para 12,6% e atinge 13,5 milhões no 3º trimestre
Taxa representa uma queda de 1,6 ponto percentual no volume de desocupados entre julho e setembro, aponta IBGE
Desemprego recua para 12,6% e atinge 13,5 milhões no 3º trimestre
Foto Arquivo

O Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2021 com 13,5 milhões de profissionais fora do mercado de trabalho, número que corresponde a 12,6% da população economicamente ativa. A taxa é 1,6 ponto percentual inferior à registrada entre os meses de abril e junho.


A informação, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (30), corresponde também a um recuo no nível de desemprego na comparação com o trimestre finalizado em agosto, quando 13,7 milhões (13,2% da população) estavam fora do mercado de trabalho.


O recuo do desemprego ocorre no mesmo momento em que a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) indica para o crescimento de 4% do número de profissionais alocados no mercado de trabalho, atualmente em 93 milhões.


Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, avalia que "houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho".


Diante do crescimento no número de profissionais no mercado de trabalho, o nível da ocupação, percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, chegou a 54,1%. No segundo trimestre, esse percentual era de 52,1%.


O aumento na ocupação está relacionado, principalmente, com as atividades de comércio (7,5%), com 1,2 milhão de trabalhadores a mais, indústria (6,3%, ou 721 mil pessoas), construção (7,3%, ou 486 mil pessoas) e serviços domésticos (8,9%, com adição de 444 mil pessoas).


Informalidade


A pesquisa mostra ainda que a informalidade responde por 54% do crescimento da ocupação no período entre os meses de julho e setembro deste ano.


Entre as categorias de emprego que mais cresceram na comparação com o trimestre anterior aparecem os empregados do setor privado sem carteira assinada (10,2%), que somaram 11,7 milhões de pessoas.

FONTE: Portal R7

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