06/09/2024 às 08h38 - atualizada em 06/09/2024 às 08h52
Redação
Campo Grande / MS
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi chamado para uma reunião com o presidente Lula para dar explicações sobre as supostas denúncias de assédio sexual que surgiram ao longo desta quinta-feira, 5.
Como registrado, a ONG Me Too Brasil, que combate o assédio sexual, informou ter recebido denúncias contra Almeida. Uma das vítimas, segundo o site Metrópoles, seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Durante a madrugada, a primeira-dama, Janja publicou em suas redes sociais uma foto em que ela faz um afago à ministra. O gesto foi visto por assessores palacianos como um endosso de Janja às denúncias. Nas palavras de um integrante do Palácio do Planalto, a situação de Almeida tem se tornado “insustentável”.
Oficialmente, o presidente da República quer ouvi-lo sobre a situação. Mas, segundo interlocutores de Lula, esse é apenas um ato protocolar. O problema é que Almeida é endossado pela base ideológica do partido. Durante a noite desta quinta e nesta sexta-feira de manhã, integrantes do PT postaram nas redes sociais mensagens em apoio ao ministro. Até mesmo integrantes do grupo de advogados do grupo Prerrogativas divulgaram vídeos pró-Almeida.
O Palácio do Planalto afirmou, em nota, que a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir de ofício uma apuração sobre as acusações contra o ministro dos Direitos Humanos.
Segundo o comunicado, o ministro foi chamado para “prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, por conta das denúncias publicadas pela imprensa contra ele”.
“O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, acrescentou.
Silvio Almeida repudia acusações “com a força do amor”
O Ministério dos Direitos Humanos publicou nota oficial na quinta, 5, em repúdio às acusações de assédio sexual contra Silvio Almeida.
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, diz Almeida na nota.
O ministro também questionou a existência de evidências dos supostos casos de assédio: “Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”.
FONTE: O Antagonista
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