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07/12/2024 às 08h58

Redação

Campo Grande / MS

Militar preso nega participação em plano para matar Moraes
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo integra o grupo dos chamados kids pretos
Militar preso nega participação em plano para matar Moraes
Foto Arquivo

O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedopreso sob acusação de integrar um plano para sequestrar e assassinar o ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal, negou em depoimento à Polícia Federal envolvimento no suposto esquema. O militar integra o grupo dos chamados kids pretos, integrantes das Forças Especiais do Exército.


A PF chegou ao nome de Rodrigo Azevedo depois de rastrear um chip registrado em seu nome, ativado em um celular usado no plano para matar Alexandre de Moraes. O chip foi inserido em 29 de dezembro, depois do ocorrido, e posteriormente substituído por outro, cadastrado em nome de uma terceira pessoa aleatória.


“No meio desses celulares tinha um aparelho que aparentava ser um pouco mais novo. Eu peguei esse celular e até falei, vou testar esse celular aqui, se ele estiver funcionando eu vou ficar com ele para utilizar em coisas de serviço, viagem a trabalho, etc. E aí eu fiz isso”, disse em depoimento segundo o jornal O Globo.


O tenente-coronel afirmou ainda que não se lembra de ter inserido o chip usado na ação contra Moraes ou se o chip já estava no celular.


“O celular pode ter sido utilizado por diversas outras pessoas (…) Eu não fazia ideia do que esse chip podia ter feito anteriormente. (…) Provavelmente esse chip já tava lá, eu coloquei um chip no meu nome e outro chip depois. O que eu quero deixar claro aqui é que eu não estava nesse dia 15, eu não usei o celular no dia 15, eu comecei a usar esse celular a partir do dia 20 e alguma coisa.”


Rodrigo Azevedo também integrava um grupo no WhatsApp administrado por Mauro Cid, onde teria expressado insatisfação com a falta de ação das Forças Armadas. 


Ele justificou a mensagem como um desabafo por problemas internos, como sucateamento e efetivo reduzido. A PF mantém a acusação de que o grupo utilizava expertise militar para essa ações.


As investigações apontam que o grupo se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas entre novembro e dezembro de 2022.


O Exército acompanhou o cumprimento dos mandados.


A Operação Contragolpe foi realizada em três estados –Rio de Janeiro, Goiás e Amazonas– e no Distrito Federal.

FONTE: O Antagonista

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