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A debandada de pilotos da Força Aérea Brasileira continua a escalar. Se antes eram somente oficiais subalternos – os primeiros e segundos-tenentes –  os que pediam pra sair, hoje o êxodo parece estar crescendo e já alcança até os oficiais intermediários e – o que é mais assustador para o comando da Força Aérea Brasileira – oficiais superiores com muitas horas de voo acumuladas. Nas últimas semanas percebe-se que majores têm solicitado o desligamento do serviço ativo.

Portaria com autorização para demissão do serviço ativo de major aviador

“PORTARIA GABAER Nº 1.663/GC1, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2024 – O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de acordo com o art. 1º, inciso III, do Decreto nº 8.798, de 4 de julho de 2016, e o que consta do Processo nº 67XX0.024631/2024-11, resolve: CONCEDER demissão do serviço ativo da Aeronáutica ao Major Aviador M. R. M. (Nr Ord 43XXXXX2/AFA), e incluí-lo, com o mesmo posto, na reserva não remunerada, de acordo com o art. 115, inciso I, e o art. 116, inciso I, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, alterada pela Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019.”

Só em 2025, e estamos ainda no dia 9 de janeiro, já receberam autorização em pedidos de baixa da Força Aérea 1 engenheiro, 3 médicos e 8 aviadores, incluindo 1 major. Um dos grandes problemas para a Força Aérea é justamente o investimento que é feito na formação desses militares, que são aqueles denominados como “de carreira”, que tem condições de passar toda a vida produtiva na instituição, sendo transferidos para a reserva remunerada somente após 35 anos de serviço ativo.

FONTE: Robson Augusto