08/07/2025 às 11h53
Redação
Campo Grande / MS
A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Favela do Moinho, em São Paulo, no final de junho, foi articulada por meio de reuniões com a Associação da Comunidade do Moinho — uma entidade que já serviu como ponto de armazenamento de drogas da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e, segundo o Ministério Público de São Paulo, está em uma região controlada pelo grupo.
De acordo com documentos obtidos pelo site Metrópoles, o endereço da sede da associação — registrado na Receita Federal — é o mesmo onde a Polícia Civil apreendeu, em 2023, drogas como crack e maconha durante uma operação contra o tráfico. A entidade é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Moja, o Léo do Moinho, considerado o chefe do tráfico local, que está preso desde agosto de 2023.
Alessandra, por sinal, também tem um histórico criminal e já foi condenada por homicídio, crime pelo qual ela teve de cumprir parte da pena em regime fechado. A condenação era referente à morte de uma mulher a facadas, em 2005. Na ocasião, ela e a irmã também tentaram matar um homem, que sobreviveu.
Dois dias antes da visita presidencial à favela, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, esteve no local para articular o evento, no qual Lula anunciou um acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área para transformar a região em um parque. Em nota, Macêdo disse que o encontro com a associação teve como pauta única a apresentação da solução habitacional da região.
Já a Secretaria de Comunicação (Secom) declarou que a “interlocução com representantes comunitários é uma prática essencial de qualquer governo que atue com políticas públicas voltadas à inclusão, à moradia e à promoção da dignidade” e que a atual gestão “atua com responsabilidade institucional, respeito às normas de segurança e compromisso com a promoção de políticas públicas voltadas à inclusão social”.
FONTE: Paulo Moura
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